A felicidade e o bem-estar são importantes para a prevenção de múltiplas doenças e para a promoção da saúde física e mental.
Tabela de Conteúdos
As emoções negativas prejudicam a saúde
Estados de tristeza, agressividade e irritabilidade são um importante factor de risco independente para doenças cardiovasculares. As emoções negativas estão associadas ao aumento de doenças psíquicas aumento da incidência da depressão, do risco de suicídio, e da mortalidade. A depressão está fortemente associada a fadiga, dor, perturbações do sono e doenças auto-imunes e ao aumento de risco das doenças oncológicas.
A felicidade promove a saúde
Em sentido oposto, a felicidade influencia positivamente a saúde o desenvolvimento de emoções positivas, altruísmo, optimismo e resiliência protege da depressão e das doenças induzidas pelo stress, as emoções positivas na segunda década da vida estão fortemente relacionadas com a longevidade seis décadas mais tarde podendo aumentar a esperança de vida em 10 anos, o trato agradável e as emoções positivas estão associadas ao aumento de longevidade dos idosos, a felicidade facilita o sucesso nas relações conjugais, profissionais e sociais.
Serotonina – o neurotransmissor da felicidade
A felicidade e sensação de bem-estar estão relacionadas com a capacidade do nosso organismo produzir, de forma adequada, os neurotransmissores dopamina, mas sobretudo, a serotonina.
A serotonina é o neurotransmissor que permite ter a sensação de prazer e de felicidade.
São múltiplas as causas para ter deficiência em serotonina no tecido neurológico e, assim, predispor a sintomas de tristeza continuada, de baixa de humor e de depressão.
Tratamento farmacológico de deficiência em serotonina
Os medicamentos usados no tratamento da depressão por deficiência de serotonina são genericamente designados por SSRI – Inibidores da Recaptação Selectiva da Serotonina.
Pertencem a este grupo farmacológico a Fluoxetina, Paroxetina, Sertralina, Fluvoxamina, Citalopram, Escitalopram.
O seu uso terapêutico deve ser prolongado e está associado a alguns efeitos secundários não negligenciáveis.
Como saber se tem deficiência em serotonina?
Há análises clínicas especiais capazes de nos revelar o nível orgânico de determinados neurotransmissores entre eles a serotonina.
Felizmente é possível aumentar o nível de serotonina sem medicamentos!
Se não tem necessidade de tratamento farmacológico mas quer aumentar e manter o seu nível de serotonina, sem químicos, para ter mais capacidade de reagir às adversidades do dia-a-dia sem se deixar ir a baixo e prevenir quadros depressivos, então considere passar à prática estas quatro estratégias:
1 – Pratique com regularidade técnicas de relaxamento, meditação ou Mindfulness
A prática de meditação é capaz de aumentar a libertação de dopamina. As alterações do estado de consciência auto-induzidas aumentam a síntese de serotonina.
2 – Exponha-se à luz solar
A exposição à luz solar faz aumentar o nível de serotonina em relação directa com a intensidade luminosa e o tempo de exposição à luz solar, sendo independente do ritmo circadiano. No inverno é muito útil a exposição a luz de espectro solar total.
3 – Pratique actividade física regular
A prática de actividade física regular aumenta o nível de serotonina quer no cérebro quer no meio extracelular.
4 – Nutrição e alimentação
A serotonina é sintetizada a partir de triptofano, um aminoácido presente em alguns alimentos, depois deste se transformar em 5-HTP.
Aumente a ingestão de alimentos ricos em triptofano. A alfa-lactoalbumina, que faz parte da proteína whey, a proteína do requeijão, é o alimento que mais favorece a absorção de triptofano.
Para facilitar a síntese de serotonina pode tomar um suplemento nutricional de 5-HTP no inverno ou quando se sentir com baixa da sua força anímica.
Vale a pena facilitar e estimular o bem-estar e a felicidade!