comer doces

Saiba comer doces sem vir a ter muitas amarguras…

Já sabemos que comer doces não é muito bom para a nossa saúde. Mas comer doces faz parte da nossa vida e da nossa cultura.
Entre a culpa e a inconsciência, porque não adotar estratégias que permitem ir comendo alguns doces sem potenciar significativamente os riscos da sua ingestão?
comer doces

Sobremesas doces e gulosas é sinal de festa!

Na sua vida associe sobremesas gulosas à celebração de festas e de dias muito especiais.
Estamos de acordo que dias muito especiais e dias de festa só acontecem algumas vezes por ano.
Nos dias normais há opções de sobremesas muito saborosas e sem açúcar.
Pode usar adoçantes naturais em algumas receitas ou alargar o seu leque de escolhas: algumas oleaginosas (nozes, amêndoas, avela, nozes de brasil)  ou frutas secas (tâmaras, ameixas, figos, alperces).
No verão pode saber muito bem, fazer gelatinas naturais com folhas de gelatina transparente, frutas e os seus sumos naturalmente doces.
No inverno opte por sobremesas de fruta cozida ou assada no forno, com a sua doçura natural. Se gostar, envolva-a em parte com chocolate preto.

No seu prato promova o equilíbrio hormonal da insulina!

A proporção entre proteínas e hidratos de carbono, e o tipo de hidratos de carbono, que coloca no seu prato são determinantes para promover o seu equilíbrio entre insulina e glicagina e poder afastar a perigosa insulinorresistência.
É fácil, seguindo o conceito da ZoneDiet  40-30-30: em cada refeição ingira sempre 40% de Hidratos de carbono complexos + 30% de proteínas + 30% de gordura.

Quer saber como?

Olhe para a sua mão e coloque no seu prato:
  • Uma quantidade de peixe, carne ou ovo do tamanho e espessura da palma da sua mão
  • Legumes cozinhados e saladas em quantidade igual a três vezes o volume da sua mão fechada. Se optar por comer também batata, arroz ou massa, retire ao legumes um dos volumes da sua mão e substitua-o por um daqueles alimentos.
  • Tempere com azeite na quantidade aproximada do tamanho do seu polegar.
  • Ao pequeno-almoço e lanches mantenha mesma proporção de 40-30-30.

Ómega 3 – um seu aliado de confiança!

Para diminuir o risco de insulinorresistência, obesidade e diabetes é importante manter o seu organismo longe do estado de inflamação silenciosa .
Para isso, é necessário apoiar, de forma regular, a formação dos seus mediadores bioquímicos anti-inflamatórios que são produzidos a partir das gorduras polinsaturadas ómega 3 cuja presença é muito escassa nos alimentos atuais.
Tome diariamente 1 a 2 gramas de ómega 3.

Crómio – um mineral frequentemente esquecido!

O crómio desempenha um papel central no equilíbrio da resposta orgânica à ingestão de açúcar.
Os diabéticos tipo 2 e os seus familiares, frequentemente, têm deficiência em crómio.
Meça o seu nível sanguíneo de crómio, sobretudo se na sua família há pessoas com diabetes tipo 2.
Evite ter deficiência em crómio para minimizar a sua expressão genética para a insulinorresistência, a obesidade e a diabetes.

Atividade física aeróbica regular – melhor que mil remédios!

A pratica diária de trina minutos de atividade física aeróbica é um potentíssimo regulador do equilíbrio hormonal global do organismo, facilita o gasto energético prevenindo a obesidade e melhora, de forma muito significativa, a resposta à insulina, prevenindo a insulinorresistência e a diabetes.
Vale bem a pena fazer meia hora por dia marcha bem rápida ou de corrida lenta!
Foto de Abhinav Goswami no Pexels
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