A prova da tuberculina ou teste de Mantoux, é um dos testes complementares para diagnóstico da tuberculose.
Se o exame for feito por rotina, apesar de actualmente já não ser feito, e der positivo ou reactivo, é indicativo de contacto com o bacilo de Kock e não obrigatoriamente a presença de tuberculose.
Preparação da prova da tuberculina
Este exame não precisa de preparação em casa nem de medicação durante ou após a sua realização.
Realização do exame
Este exame é feito por enfermeiros nos Centros de Saúde. A data de realização, o braço onde foi feito o exame e o resultado, são registados no boletim individual de vacinas.
O teste é realizado na face interna do braço que a pessoa menos usa.
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O enfermeiro desinfecta a zona do exame.
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De seguida administra de forma intradérmica (por baixo da primeira camada da pele) proteina derivada das bactérias da tuberculose. A administração provoca na pele, durante os primeiros minutos, uma pequena saliência esbranquiçada.
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A leitura do resultado é feito 3 a 4 dias após a administração. É considerado positivo se aparecer uma zona avermelhada, medida com uma régua na zona mais dura, e que deve ser superior a 1 cm.
O resultado positivo não implica que a pessoa tem a doença mas que esteve em contacto com o bacilo de Kock, que a provoca.
O médico faz o diagnóstico, geralmente após saber o resultado do exame da expectoração, Rx tórax e pode considerar importante a realização do exame da tuberculina.
Referencias: Manual de Enfermagem: Exames Laboratoriais e Diagnósticos – Editora – Editora Nova Guanabara