De entre todos os peixes azuis, um dos mais consumidos em todo o mundo, e em Portugal em particular é o atum, especialmente em conserva. Esta é uma forma fácil de incorporar este alimento a uma grande variedade de pratos. No entanto, também pode ser consumido fresco, em salmoura, ou mesmo cru, tal como o encontramos na comida japonesa como por exemplo o sushi e o sashimi.
Seja qual for a variedade, o consumo de atum proporciona grandes benefícios para a saúde, principalmente devido a seu alto conteúdo em ácidos gordos ómega 3, tal como acontece com o resto dos peixes azuis. Como é sabido os ácidos gordos ómega 3 são benéficos para o bom funcionamento do coração, para a função neurológica e para a manutenção das articulações, assim como para a prevenção de doenças como tromboses ou arterioscose, porque reduz os níveis de colesterol no sangue.
Também podemos encontrar no atum vitaminas A, que fortalece o sistema imunitário, vitamina D, que nos ajuda a regular a absorção de cálcio, e vitamina B3 ou niacina, que ajuda ao processo de conversão dos alimentos em energia, para além de contribuir para o bom funcionamento do aparelho digestivo, da pele e dos nervos.
É também rico em minerais, principalmente, fósforo, o que nos ajuda a manter os ossos e os dentes fortes, assim como potássio e sódio, necessários para manter o equilibro dos líquidos no organismo. O seu alto conteúdo em potássio, para além disso, transforma este peixe num excelente ajuda para quem sofre de retenção de líquidos, embora quando consumido enlatado, se deva optar pelas versões baixas em sal.
Também podemos encontrar magnésio e ferro, pelo que é também bom para quem sofre de vertigens e enxaquecas e para quem tem deficiência em ferro. No caso das mulheres grávidas, no entanto, deve ser consumido com moderação ou seguindo as indicações do seu médico, pois tem uma grande quantidade de mercúrio na sua composição.
