Durante anos, o ovo foi considerado um mau alimento devido ao conteúdo em colesterol que se concentra na gema. Actualmente investigadores na área da nutrição humana, saúde pública e ciência dos alimentos, tentam erradicar o mito e garantem que o ovo contém ácidos gordos insaturados que são essenciais ao metabolismo celular, além de reduzir o risco de lesões e doenças cardíacas.
Devido à grande quantidade de proteínas, vitaminas e minerais como magnésio, ferro, potássio e cálcio, os nutrientes que o ovo tem contribuem para melhorar a diabetes, além de prevenir o envelhecimento precoce e a oxidação do organismo.
Parte do problema das doenças cardiovasculares, é atribuído principalmente ao excesso de peso e à obesidade. Outros factores determinantes nestas doenças são o consumo de álcool e o tabaco, assim como a idade, predisposição para o sedentarismo e o estresse.
Os responsáveis pelos níveis do colesterol no sangue são o consumo excessivo de gorduras saturadas, açucares, farinhas refinadas e bebidas açucaradas. Foi detectado nos ovos lipoproteínas de alta densidade ou “bom colesterol”, o qual impede que o colesterol se deposite nas veias e artérias, o que diminui o risco de lesões e problemas cardiovasculares.
A Associação Americana de Cardiologia recomenda consumir, numa dieta equilibrada, um ovo por dia, mas os especialistas sugerem que será aconselhável para quem não mantém uma actividade física regular, o consumo de quatro ovos por semana e estar em contacto permanente com o médico responsável pela sua alimentação.