O óleo de coco é extraído do coco maduro e está virando febre quando o assunto é se livrar das gorduras localizadas, principalmente os indesejáveis pneuzinhos. O que acontece na prática é que com a ingestão do óleo de coco, o gasto energético aumenta, o que favorece o consumo das gorduras, e também faz com que as pessoas tenham uma sensação maior de saciedade.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolveu um estudo sobre o óleo de coco onde prescreveram uma dieta para 30 homens com leve obesidade. Desses 30 homens, 15 consumiram 1 colher de sopa cheia de óleo de coco diariamente e os outros 15 ingeriram a mesma quantidade de óleo de soja.
Passados 45 dias foram apresentados os resultados. Embora o óleo de coco conter gordura saturada e calorias, ele ajudou a reduzir o índice de massa corporal (IMC), além do volume de gordura geral e da circunferência da cintura. Outra vantagem do óleo de coco identificada neste estudo foi a de proporcionar uma maior sensação de saciedade nas pessoas.
Um fator importante a levar em conta é que não basta tomar óleo de coco sem alterar os hábitos alimentares. Isso acontece pois cada grama de óleo de coco tem 9 calorias, além de possuir gorduras saturadas. Dessa forma, quem optar por tomar o óleo de coco deverá passar a comer carnes magras e tomar leite desnatado, ou seja, evitar outras fontes de gorduras saturadas para compensar a maior ingestão dessas mesmas gorduras presentes no óleo de coco.
Alguns especialistas, embora acreditem nos benefícios, também vêem alguns problemas na utilização do óleo de coco, pois as gorduras saturadas podem ajudar a acumular gordura no corpo caso a ingestão de calorias seja maior do que o consumo. Até aí nada de anormal, pois se a pessoa ingerir muitas gorduras saturadas e não as queimar de alguma maneira, irá ter o acúmulo natural no organismo. Por isso é que as pessoas que porventura utilizem óleo de coco devem obrigatoriamente evitar outras fontes de gorduras, e se possível, fazer algum tipo de atividade aeróbica como caminhadas.
Cuidados
Quem sofre de refluxo ou tem problemas de estômago deve tomar cuidado ao utilizar o óleo de coco, pois por ser uma gordura, poderá afetar negativamente a digestão.
Quem tem problemas cardíacos também deve ter cuidado, pois a gordura presente no óleo de coco pode ser prejudicial, elevando o risco de obesidade caso não sejam tomados os devidos cuidados nutricionais.
Para quem tem problemas relacionados com fígado gordo (esteatose hepática), também é conveniente pensar duas vezes antes de tomar o óleo de coco.
Uma controvérsia causada pelo estudo realizado pela UFRJ é que embora tenham notado que o óleo de coco extravirgem auxiliou a elevar as taxas do bom colesterol (HDL) e ajudou a diminuir o mau colesterol (LDL), este óleo por ser uma gordura saturada tem bastantes críticos à sua utilização, pois as gorduras saturadas são conhecidas por prejudicar justamente o colesterol. Está aí uma grande controvérsia.
O que todos os especialistas concordam é que é necessário se fazer outros estudos e investigações mais profundas para saber se realmente o óleo de coco é mesmo bom para a saúde.
Como Tomar Óleo de Coco
Para aqueles que vão optar pelo óleo de coco e testar por si mesmos os seus efeitos emagrecedores, é senso comum que não se deve tomar mais do que 2 colheres de sopa por dia. Para evitar eventuais desconfortos intestinais, deverá começar tomando uma quantidade pequena diariamente, no máximo uma colher de sopa. Se sentir que está tudo bem e não sente cólicas ou náuseas, poderá aumentar a dose até chegar as 2 colheres de sopa por dia. Nunca mais do que essa quantidade.
Deve tomar antes do almoço e do jantar para estimular os efeitos de saciedade. Poderá também adicionar o óleo de coco em alimentos como saladas, molhos, massas, etc.
Se optar por utilizar cápsulas, deverá ver o que diz na bula para saber a quantidade presente em cada cápsula.