Uma angina de peito pode-se tornar num importante problema coronário para uma pessoa no seu dia-a-dia. Podemos dizer que estas acontecem quando os vasos sanguíneos que transportam o oxigénio para o coração levam menos do que deveriam.
Se verificarmos a definição de angina de peito dada pelo Manual Merck, diremos que é uma dor torácica transitória ou uma sensação de pressão que se produz quando o músculo cardíaco não recebe oxigénio suficiente. As necessidades do coração em oxigénio dependem do esforço que tem de efectuar (isto é, a rapidez com que bate e a força de cada batimento). Os esforços físicos e as emoções aumentam a actividade do coração, que, por essa razão, necessita de mais oxigénio. Quando as artérias se tornam mais estreitas ou existe uma obstrução que impeça o aumento da chegada de sangue ao músculo cardíaco para satisfazer a maior necessidade de oxigénio, pode produzir-se a isquemia e, como consequência, dor.
Esta falta de oxigénio acontece devido a um processo de arterioescose. A situação mais usual quando se descobre que se tem uma angina de peito é quando se está a levar cabo uma actividade desportiva, uma vez que é nessa altura que o coração trabalha em máximo rendimento e pede mais sangue e oxigénio ao organismo. Para além disso também costuma ser habitual após uma refeição farta e de difícil digestão.
Os sintomas mais habituais de uma angina de peito são bem definidos. Normalmente sente-se uma opressão no peito ou algo que queima. Isto costuma estar localizado por trás do esterno e um pouco à esquerda, embora o incómodo também possa passar para o braço esquerdo.
Normalmente é um problema que dura pouco tempo e não deixa sequelas, o que faz com que muitas pessoas não liguem mais, nem tomem as medidas necessárias e urgentes para que não se volte a repetir.