A este nome está associado uma doença caracterizada pelo depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias, reduzindo seu calibre e trazendo um défice de sangue nos tecidos por elas irrigados. O seu desenvolvimento é lento e progressivo, e é necessário haver uma obstrução arterial significativa, de cerca de 75% do calibre de uma artéria, para que surjam os primeiros sintomas isquémicos (sintomas derivados da falta de sangue).
Devido aos hábitos alimentares actuais, a partir dos 20-25 anos todas as pessoas sofrem de arteriosclerose em maior ou menor medida, já que o colesterol vai-se agarrando às paredes das nossas artérias e vai-as endurecendo.
Para prevenir ou mitigar este problema, recomendamos o seguinte:
- A abóbora (o fruto ou as suas sementes) tem muitas propriedades, algumas das quais ajudam a combater o problema que hoje tratamos. A abóbora diminui a absorção de gordura nas artérias e consequentemente evita que adira às paredes. Para além disso vitamina C existente na sua composição, juntamente com os betacarotenos, vão impedir que muitas das células das artérias degenerem.
- A fibra de uma forma geral também ajuda contra a arteriosclerose. Pode optar por comer fruta, verduras, cereais, etc. A fibra fará com que o intestino absorva menos gorduras, o que também irá fazer com que haja menos gordura no sangue.
- E naturalmente que a actividade física também é fundamental. Se queremos “limpar” o colesterol do sangue, esta é a melhor receita de todas. Nem sequer é necessário praticar desportos muito exigentes. Bastará fazer passeios diários de 30 minutos a 1 hora em passo ligeiro que é suficiente, embora também se recomende a natação, por exemplo.
A arteriosclerose pode provocar, desde um enfarte do miocárdio, a angina de peito, passando por AVC’s, etc. Com efeito, esta problemática é a responsável de muitas mais limitações em relação à saúde do que a maioria das doenças infecciosas juntas, ou do que os acidentes de tráfego.
O maior perigo da arteriosclerose, é que não avisa. Não nos iremos dar conta do perigo até surgir alguma das suas gravíssimas consequências.