O corpo da mulher saudável, tem tudo o que é necessário para uma gravidez normal, o que inclui ter níveis de Vitamina D normais (30 a 100 ng/ml). Mas estilos de vida que não permitem exposição solar, situação geográfica a altas latitudes, o uso excessivo de protetores solares, obesidade, não permitem a síntese de Vitamina D e determinam uma potencial deficiência desta pró-hormona.
A revista médica British Medical Journal, publicou os resultados de uma metanálise que demonstra a associação de risco de pré- eclampsia, diabetes gestacional, baixo peso fetal para o tempo de gestação, vaginose bacteriana, complicações de parto com recurso a cesariana, aumento do risco de doenças auto-imunes como a esclerose múltipla, diabetes juvenil , autismo e doenças psiquiátricas ( esquizofrenia na adolescência), quando os níveis de vitamina D, na grávida, são inferiores a 30 ng/ml.
As grávidas necessitam de ter níveis ótimos de Vitamina D e caso seja necessário recorrer à suplementação.
Estudos recentes revelam que suplementos com 400 UI (Unidades Internacionais) se traduzem num aumento do nível de vitamina D no sangue para 20 a 30ng/ml e reduzem a incidência de raquitismo e a taxa de esquizofrenia na adolescência.
Suplementos com 2000 UI aumentam o nível sanguíneo de Vitamina D para 42ng/ml e reduzem a incidência de diabetes gestacional e infantil, problemas dentários, cesarianas, asma infantil e problemas de aprendizagem.
Suplementos com 4000 UI aumentam o nível sanguíneo da Vitamina D para 49ng/ml, diminuem as complicações pós parto e reduzem a percentagem de partos prematuros.
Suplementos com 6000 UI previnem o autismo infantil e permitem que o leite materno fique com vitamina D suficiente para o bébé. A partir deste valor não existem estudos sobre os efeitos da Vitamina D na gravidez.
Todas as grávidas devem requerer um doseamento de Vitamina D no sangue, assim como todas as mulheres em idade fértil que pretendem engravidar, para evitar deficiências desta poderosa Vitamina.