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Glúten: a causa escondida para tantas doenças!

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A ingestão de glúten, é a causa da doença celíaca, mas  pode ser também a razão escondida de um vasto conjunto de sintomas e alterações clínicas que estão muito para além da doença celíaca.
Estes conhecimentos recentes da pesquisa científica estão ainda a dar os primeiros passos na sua aplicação na prática médica.
As reações orgânicas à ingestão de glúten podem ser, de momento, divididas em dois grandes grupos: doença celíaca e sensibilidade ou reatividade ao glúten.

O que é a doença celíaca?

É um quadro clínico provocado por uma total intolerância ao glúten. Está presente em cerca de 1% da população.
Nos doentes celíacos a ingestão de alimentos com glúten desencadeia uma inflamação da mucosa intestinal, que se vai agravando de forma progressiva, provocando diarreia, mal-estar digestivo, deficiente absorção nutricional, perda de peso, anemia e entorpecimento mental e alterações comportamentais.
O diagnóstico da doença celíaca é confirmado por análises laboratoriais e por biopsia da mucosa intestinal que apresenta alterações características.
A doença celíaca é tratável. O tratamento consiste na retirada total e definitiva de glúten da alimentação, o que possibilita uma total recuperação e devolve saúde à pessoa.

O que é a sensibilidade ou reatividade ao glúten?

Este é o campo novo do conhecimento médico, ainda não consensualmente caracterizado.
Haverá muitos tipos diferentes de sensibilidade ou reatividade ao glúten que afetam cerca de 8 a 10% da população.

Sintomas de doença celíaca … ou síndrome de cólon irritável?

Um grupo de pessoas apresenta um quadro clínico em tudo sobreponível ao da doença celíaca que inclui sintomas como mal-estar digestivo, fezes moles ou diarreicas, gases e cólicas intestinais, perda de peso, fadiga, ansiedade, depressão e dificuldades cognitivas e alterações psiquiátricas.
No entanto, as suas análises laboratoriais e a biópsia da mucosa intestinal são normais e impossibilitam a sua inclusão na doença celíaca.
Habitualmente estes doentes são classificados como sofrendo de síndrome de cólon irritável.
O tratamento não é específico, visando controlar ou aliviar os sintomas digestivos e comportamentais e, habitualmente sem resultados satisfatórios.

Mas a ciência revela mais: há reações inflamatórias muito variadas ao glúten!

A sensibilidade ao glúten pode ainda manifestar-se como dores articulares, artrites, alergias várias, respiratórias, bronquites e rinites, enxaquecas, alterações cognitivas, reatividades da pele, urticárias e psoríase e várias doenças autoimunes.
Este conjunto de sintomas podem integrar no que são já conhecidas como as manifestações extra-intestinais da doença celíaca.
Estes sintomas serão o resultado de uma resposta inflamatória dos vários tecidos orgânicos ao glúten, eventualmente, potenciados com alguma predisposição genética.
As análises clínicas para estabelecer a relação causa-efeito, ou para diagnosticar a sensibilidade ao glúten, não reúnem consenso junto dos especialistas.
No entanto, o estudo analítico da sensibilidade alimentar mediada por IgG, pode revelar uma reatividade excessiva ao glúten ou a alguns cereais e abre o caminho para uma opção terapêutica que se revela, na grande maioria das vezes, de grande eficácia com a retirada de alimentos com glúten da alimentação.
Um ponto em comum: o tratamento eficaz é a retirada do glúten da alimentação. Doença celíaca, síndrome de cólon irritável, fadiga, artrites, alergias respiratórias, dermatites, enxaquecas, depressão, ansiedade e dificuldades cognitivas, doenças psiquiátricas, doenças autoimunes: se melhoram significativamente com a retirada do glúten ou de alguns cereais da alimentação, então essa é a prova da relação causa-efeito.
A sensibilidade ao glúten pode ser a causa escondida.
A melhoria da saúde pode ter como solução um caminho sem glúten.
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