
Como a parede muscular gástrica tem tendência a se dilatar, o estoma também aumentava o seu diâmetro e, rapidamente o objetivo da perda de peso era contrariado. Várias tentativas foram feitas para tentar resolver este problema como reforçar a abertura entre os dois compartimentos como o fez Gomez na década de 80. no entanto, foi com o Dr. Edward E. Mason que nas suas pesquizas para encontrar uma melhor gastroplastia, constatou que a pequena curvatura do estômago possuía uma parede mais grossa e teria menos probabilidade de dilatar. Assim, utilizou um segmento vertical gástrico ao longo da pequena curvatura para realizar a bolsa, sendo muito meticuloso em definir o tamanho da bolsa, tendo concluído que os melhores resultados se obtinham com bolsas com capacidades pequenas ( 14 c.c ) na altura da cirurgia. Outra preocupação foi como evitar o alargamento do estoma fixando o diâmetro da boca de esvaziamento, pelo que, colocou uma banda de polipropileno à volta da área inferior e terminal da bolsa vertical.
Esta colocação era realizada após a utilização de uma máquina circular de sutura automática, criando um orifício no estômago, unindo a face anterior há sua face posterior criando uma janela para fazer passar a banda de polipropileno que, após vários estudos concluiu que o seu diâmetro deveria ter cinco centímetros. A operação completa é então chamada Gastroplastia Vertical Calibrada.
É uma cirurgia que tem como vantagem ser puramente restritiva, produzindo quando corretamente realizada uma boa perda de peso (+/- 60% do excesso peso) . Outra das vantagens desta cirurgia é a possibilidade de ser realizada por via laparoscópica.
Poucas complicações estão associadas com este tipo de cirurgia sendo as mais vulgares:
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Fistula da zona de secção gástrica
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Estenose da boca com vómitos
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Ulceras, hernias incisionais e erosão da banda.
Uma variante deste tipo de Cirurgia inclui a utilização de um anel de silastic para controlar o tamanho do estufa.