Costuma comer pelo menos cinco peças de fruta e legumes por dia? Pois segundo numerosos estudos científicos, se fizer isso mesmo tem mais possibilidades de viver mais anos e de prevenir doenças cardiovasculares.
Porquê? Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia de Los Angeles, nos Estados Unidos, revela a importância de consumir frutas e legumes diariamente como uma das melhores formas de viver mais anos e com maior qualidade de vida na saúde.
Os dados do estudo
no estudo, que foi publicado pelo British Medical Journal, foram analisados os hábitos alimentares de 65.226 pessoas entre os anos de 2001 e 2013. O objectivo era encontrar uma relação entre a longevidade e o consumo de frutas e legumes. E realmente foi mesmo estabelecida uma relação.
Após analisar os costumes dos participantes, os dados foram analisados e concluiu-se que consumir entre cinco e sete porções de frutas e legumes todos os dias ajuda a reduzir os riscos de morte por doenças como o cancro em 25%, e de doenças relacionados com problemas cardíacos em 31%.
O estilo de vida também é muito importante
As propriedades e os benefícios das frutas e legumes na nossa saúde são bem conhecidos por todos nós. Mas não basta isso, e como os médicos não se cansam de referir, também se deve ter bons hábitos de vida. Por exemplo, deve-se fazer exercício físico frequentemente e ter um estilo de vida saudável.
Evitar o consumo de álcool e o tabaco, dormir bem e as horas necessárias e fazer desporto com frequência são outros factores que influenciam directamente o risco de doenças como o cancro. Neste sentido, alguns profissionais de saúde lembram-nos que apenas consumir frutas e legumes por si só não ajuda a prevenir as doenças, sendo também preciso ter um estilo de vida saudável.
Em qualquer caso, e sempre falando em termos gerais, o consumo entre cinco a sete porções de fruta e legumes por dia está associado a menores riscos de morte. No entanto, e como já referimos anteriormente, há que ter em conta os hábitos de vida e o estado de saúde de cada pessoa. Tal como comentamos antes, a alimentação é importante mas não é tudo.