Estudos realizados por cientistas da Universidade de Yale permitiram descobrir que não são só estes os benefícios proporcionados pela meditação, já que, segundo suas as investigações, as pessoas que fazem meditação de forma habitual conseguem “desligar” as zonas do cérebro relacionadas com as divagações e com o sonhar acordados, para além de alguns transtornos psiquiátricos, como a esquizofrenia ou o autismo.
Também já foi demonstrado ser benéfico em outros áreas da saúde, como deixar de fumar, conviver com o cancro ou mesmo prevenindo o aparecimento de doenças dermatológicas como a psoríase.
Para além disso, segundo concluíram esses cientistas, a meditação ajuda ainda a concentrar-nos no momento presente, o que por si aumenta os nossos níveis de felicidade.
Estes resultados foram obtidos através da realização de ressonâncias magnéticas a pessoas em meditação, combinando pessoas especialistas e novatas na prática da meditação.
Através desta técnica descobriram que as pessoas mais experientes na meditação, apresentavam uma menor actividade nas zonas do cérebro relacionadas com os esquecimentos, a ansiedade, o défice de atenção, a hiperactividade e mesmo a acumulação de placas beta-amilóide na doença de Alzheimer.
A meditação, dizem os investigadores, ajuda as pessoas a serem menos egoístas, o que em muitos casos está relacionado com problemas mentais. Meditando, podemos desligar-nos das preocupações e melhorar muito o nosso estado anímico e a nossa saúde mental.