O alumínio é o metal mais abundante da crosta terrestre mas não faz parte do organismo humano.
No nosso corpo o alumínio é um metal tóxico. Não integra os nossos processos metabólicos e não é excretado, ou eliminado, com facilidade.
Como acontece com a generalidade dos tóxicos ambientais, com os quais o corpo humano entra em contacto e absorve por ingestão, inalação ou através da pele, a intoxicação aguda de alumínio é rara.
As pequenas doses, legalmente aceites, vão-se acumulando, silenciosamente, nos tecidos e vão comprometendo, de forma insidiosa, o bom funcionamento de órgãos e sistemas.
Efeitos nocivos do alumínio para a nossa saúde
A presença de alumínio no cérebro está associada a dificuldades cognitivas e às doenças neurológicas degenerativas.
As pessoas mais expostas a alumínio tem menor capacidade de memória, de concentração e de atenção.
Muitos estudos têm mostrado uma relação entre aumento do risco de Doença de Alzheimer, declínio cognitivo e absorção crónica de alumínio podendo este metal estar envolvido na génese da inflamação e do stress oxidativo do tecido neurológico conducente as alterações tecidulares presentes na Doença de Alzheimer.
Para alguns investigadores o alumínio presente nos desodorizantes aumenta o risco de cancro de mama por ter um efeito estrogénio-like, sendo esse risco maior em quem começa a usar desodorizantes antes dos 16 anos de idade, embora para outros o aumento do risco de cancro de mama se deva à presença de parabenos, nos desodorizantes, que também pode ter esse efeito estrogénio-like.
O alumínio está mais perto de si do que imagina!
Onde está o alumínio que pode estar a absorve sem ter consciência disso?
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Na cozinha – Trens de cozinha, talheres e demais utensílios de alumínio, papel de alumino para tapar alimentos que vão ao forno ou fazer papelotes…
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Em embalagens de bebidas – As latas de cerveja e de refrigerantes são feitas de alumínio.Se a bebida for ácida, (os refrigerantes têm uma acentuada acidez) mais facilmente o alumínio pode passar da embalagem para a bebida!
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Nos medicamentos anti-ácidos – Muitos dos medicamentos usados para diminuir a acidez gástrica e aliviar os sintomas de azia, flatulência a má digestão têm como o seu principal componente o hidróxido de alumínio. Têm na sua constituição hidróxido de alumínio os seguintes fármacos anti-ácidos: Pepsamar, Maalox, Kompensan, para além dos medicamentos genéricos cujo nome seja Hidroxido de Alumínio.
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Nas vacinas – O alumínio é usado na composição de muitas vacinas como elemento adjuvante, quer dizer, estimulante do efeitos imunitário que se pretende criar com a vacinação.Até há uns anos o adjuvante usado era um sal de mercúrio – o thimerosal. Dada a prova da toxidade neurológica do mercúrio, este tem vindo a ser substituído pelo alumínio.
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Nos desodorizantes e anti-transpirantes – O alumínio está presente na quase totalidade destes produtos de higiene, sob a forma de um sal de alumínio, cuja nomenclatura pode variar, mas que terá sempre na sua composição a raiz da palavra alumínio.
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Nos cosméticos – O alumínio é amplamente usado em muitos cosméticos, sob a forma de sais de alumínio.
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Na indústria alimentar – Estão aprovados na EU, como aditivos alimentares os seguintes compostos de alumínio: E 523: aluminium ammonium sulfate, E 541 (i, ii): sodium aluminium phosphates (acidic and basic), E 554: sodium aluminosilicate, E 556: calcium aluminium silicate, E 559: aluminium silicate.
Tal como aconteceu com o chumbo, metal tóxico que era usado em utensílios e na composição química de muitos produtos de uso diário, que foi sendo proibido ao longo das décadas de 70 a 90 do século passado, tal como para o mercúrio se está a seguir, timidamente, na mesma direção, esperemos que o alumínio não demore muito tempo a entrar nos mesmos carris, a bem da saúde de todos nós.